Tekst piosenki 'Calabouço Brasil (part. Kosmos Ent)' wykonawcy Atentado Napalm

[Eko]
Tô me sentindo o Marighella acendendo o Lampião
Onde outro tiroteio Tiradentes do ancião
Não sei quando é minha hora, mas sei ler a tua aura
E que fetiche de playboy ainda é escrava Isaura
Lei Áurea não dá aureola pra princesa Isabel
Que não quebrou as corrente, só assinou o papel
Apostaram no palhaço e a Amazônia pegou fogo
Pra inseto que dá rasteira é capoeira de besouro
A doença pede o soro eu trago a rima que sara
Só distribuindo o ouro um Picasso sem Xsara
Meu rastro fica pra história, pegada de dinossauro
Mesmo quando invisível me esquivo do olho de Sauron
Não foi num passe de mágica que eu descobri seu truque
Que tá cozinhando o pobre lá no Caldeirão do Hulk
Nem fazendo hang loose lá pro Luciano Hang
Prisioneiro de Askaban, matei o velho da Havan e entrei pra gang

[Kosmos Ent]
Vamo gritar pra quem fingiu que não viu
Bem-vindo ao calabouço Brasil
O nosso sangue eles bebem no refil
Quem vai morrer, você já sabe o perfil

Vamo gritar pra quem fingiu que não viu
Bem-vindo ao calabouço Brasil
O nosso sangue eles bebem no refil
Quem vai morrer, você já sabe o perfil

[Gigante no Mic]
Assim caminha a humanidade
Não é só parlamentar que tá querendo imunidade
Por aqui em caso de Guerra Civil
Não é o Capitão América que vai salvar o Brasil
País do futebol e do genocídio
País do Carnaval sem máscara no vídeo
Tem quem vive no mundo da fantasia
Essas alegorias abrem alas em presídios
Venderam a cloroquina e foda-se a vacina
E quando foi pra comprar essa pediram propina
O ministério da saúde mental adverte
Nem na época do Médici negaram a medicina
Não pondero igual Pondé pra não viver igual Panda
Nas mãos de um Bandeirante Pindorama chora
A cigarra no pandeiro e a formiga samba
Só penduro minha chuteira após bater as botas

[Kosmos Ent]
Vamo gritar pra quem fingiu que não viu
Bem-vindo ao calabouço Brasil
O nosso sangue eles bebem no refil
Quem vai morrer, você já sabe o perfil

Vamo gritar pra quem fingiu que não viu
Bem-vindo ao calabouço Brasil
O nosso sangue eles bebem no refil
Quem vai morrer, você já sabe o perfil

[Buneco]
Chegou a hora de acabar com esses sanguessuga
Se eu não der bola pra política, ela que me chuta
Então vamos à luta e Deus nos acuda, um rezo de arruda
Chegou a hora de acabar com esses sanguessuga
Se eu não der bola pra política, ela que me chuta
Então vamos à luta e Deus nos acuda, um rezo de arruda

Minha filosofia brinca, a ideologia trinca
Não queira duvidar, isso é uma profecia Inca
A miséria é nosso câncer, professor desempregado
Na vida de Breaking Bad, vê o Saul nascer quadrado
Quem desmata quer madeira e come no Madero
A massa em descanso alegra o padeiro
Quem já nasceu patrão, não precisa acordar cedo
Só juntando a moeda, ele é quase um Amoedo
Só no whisky pegando novinha, Jack Daniels
Deseja que ele suma? Realizo! Rap Genius
Napalm nunca mente em letra, é chapa quente, treta
E o Carrefour na liquidação de gente preta
Filmado na frente das criança
Não combina com você gravata de segurança
E quem vem de piadinha igual ao Simpsons, fede!
Meus manos tão na pedra que nem os Flintstones, Fred

[Kosmos Ent]
Vamo gritar pra quem fingiu que não viu
Bem-vindo ao calabouço Brasil
O nosso sangue eles bebem no refil
Quem vai morrer, você já sabe o perfil

Vamo gritar pra quem fingiu que não viu
Bem-vindo ao calabouço Brasil
O nosso sangue eles bebem no refil
Quem vai morrer, você já sabe o perfil