Tekst piosenki 'Homicídio Alimentar' wykonawcy Opacos Mc's

A linha divisória é sua marca ambiental, economia da sua renda a inclusão social
Sua britânia ta cagando pra minha ocorrência, esperando que a EMAUS venha combater a pobreza
Aqui o ladrão rouba o dinheiro e deixa o corpo esticado, evitando o gasto inútil do seu valor arrecadado
O aposentado que mete o cano na cara do chefe, não quer ser mais um dependente do INSS
157 no recinto da o tiro escuta o grito, vou ver meu nome em destaque no distrito e negrito
Mst invadindo 10. 000 hectares, com 60. 000 inchadas forjadas pelo denarc
Projeta o hediondo na minha ficha, to nem ai pra forca pena administrativa
O pipa comendo um churrasco de cão, não é sentença de condenação
Vou ser dicipulo de Bento Gonçalves, manchando de sangue o tratado de versalhes
Na atualidade ver meu rap no seu center, microsoft, windows media player
Seu método é nefasto nas translações, decide a guerra na sede da liga das ações
Eles querem Jesus na cruz soltaram barrabas, então pega a metralhadora e invadi a Petobras

Aqui o feijão e o pão ta escaço, metralhadora e fuzil é a força no braço
Aqui o feijão e o pão ta escaço, matar o boy é a missão do menino soldado

Esquece o boy pega o dinheiro, sua mãe ta em casa com fome no desespero
O philco, o dvd, a TV de 60, garante o feijão e o pão na mesa liberta sua mente na garrafa de vinho, vai apela pro cursinho no castelinho
Não quer seu filho mendigando o arroz no prato, a hk é a força no seu braço
Mata que aqui ninguém segue script, a sinopse é o ri do rato no seu wiski
Observando o que observa a lua, embaixo da gruta com a luneta na bunda
Na favela ja não se espera a ascensão, só vejo empresa ampliando a produção
O serasa atribui a preferência ao fato, de que o varejo fatura na região do estado
O moleque morre de inanição é capa da IstoÉ, vila miséria bagé de acordo com o IBGE
O boy que sai de casa perde seus bens pro crack, vai pedir moradia no DEMHAB
É foda ver que a fome é corrompida, vai la mata a burguesa que aqui sim tem torcida
Não adianta chorar, não adianta tremer, vou te matar vai morrer meu filho quer comer

Aqui o feijão e o pão ta escaço, metralhadora e fuzil é a força no braço
Aqui o feijão e o pão ta escaço, matar o boy é a missão do menino soldado

O preto com a Glock no mercado, não é robusto para o seu setor privado
Sê o ladrão que invadi e fura os olhos, te faz tomar de guti o seu petróleo
No senado o otimismo é reforçado, mas quando ver meu barraco vomita no prato
Não admito a sua inadimplência, vai ajoelhar com algema pedindo prudência
Quer seu policiamento ostensivo, vai me prender bandido com meu filho no abrigo
Esperando a caixa de leite doado da vizinha uma lata de sardinha com 5 batatinha
Por isso tiro milhões na invasão do prédio, pra ser foragido no oriente médio
Com a m-10 requerida mato 50 islamita, quem sabe a Al-Qaeda me torne um terrorista
Ministro isso prioriza o turismo, pro pobre não tem riso ja caiu no abismo
Quem desfila no bairro com a TV digital, meu coroa ta mal quero 10 real
Amplia moderniza diversifica, na cadeia alimentar o cachorro come minhas tripas
Gueto o gate ta aqui vão emolar seus parentes, mano rima a carnificina não tem precedente
Não sou dono e nem moro em fazenda Sautall, mas sofro mais que o trabalhador rural
Seu laudo é produtivo não pra mim na cidade, vou me juntar com sem-terra e invadir propriedades
Mesmo com a dispensa sem comida, vou sofrer na batida a vistoria do INCRA
Querem minha morte pra ser menos um protestante, na escaçes do alimento vão beber meu sangue

Aqui o feijão e o pão ta escaço, metralhadora e fuzil é a força no braço
Aqui o feijão e o pão ta escaço, matar o boy é a missão do menino soldado