Tekst piosenki 'Tsunami' wykonawcy Realidade Cruel

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Com as dinamite mais possantes, explodindo alto-falantes
Venho bem pior que antes como se fosse um traçante que
Rasga o céu como um cometa dando aviso: Sai da frente!
Realidade Cruel de volta no ciclo!
Rericuloso onde os monstros não se rendem
Prus boy de BMW pagando de 50-Cent
Em plena marginal ostentando o mal
Mas treme quando vê na frente o brilho do Fal
Normal prus muleque que cresceram em meio ao nada
Carregando em pleno domingo sacola de Jumbo pesada
Ou no farol limpando o para-brisa
Pra rasgar de AK no amanhã a dona da Zafira
Que esnobou que cuspiu fingiu que não viu
A criança com jornal se escondendo no frio
E a velha história outra vez se repete
Apologia ao crime... cantor de Rap
É sempre a mesma merda aqui no sul da América
Nos preto da senzala nos manos da favela
Pouca coisa mudou só não vê quem não quer ver
os Bin Laden põe terror e o sistema quer você
Condenado a mais de 30 em São Paulo nos fundão
Longe da família amargando solidão ou
Seu filho na Febem sem saber o que que é escola
Infelizmente tem bala atravessando as porta

De volta o Tsunami em forma de trilha sonora
Com ódio no sangue não é moda
Injeção de anfetamina na mente
É célula Al-Qaeda, a chapa é quente!

De volta o Tsunami em forma de trilha sonora
Com ódio no sangue não é moda
Injeção de anfetamina na mente
É célula Al-Qaeda, a chapa é quente!

Ei boy... Playboy sente na pele agora o ódio que você causou
Enquanto você andava de Jaguar Conversível
Se exibindo de Mont Blank camisa da Diesel
Frequentando o Jóquel ou clube de campo
Eu tava era nos corre com a firma campanando
Esperando só passar sua mãe dentro do Porsche
Pra eu gritar é um sequestro com a minha nove
Sorte, de você que não teve ainda o crânio
Estraçalhado por um tiro de fuzil iraquiano
Ou até mesmo estrangulado na cela do seguro
Ou quem sabe no cativeiro no quarto escuro
Mas não só nos peão com as puta de Mustang
Pagando de Don Ruan na merda do baile Funk
É dança da motinha, é dança da Lacraia, é dança da foguentinha
É tanta merda que não acaba
Enquanto queima ônibus explode viatura
De coquetel Molotov, pânico na rua
Delegado enrolado no colchão pegando fogo
Empresário no meio do mato encontrado morto
Louco? Não é meu rap que vem falar a verdade
É o sistema que é cruel violento e sem massagem
Apenas ouve a frase pra depois não esquecer
Que nós voltamos pra fazer o chão tremer!

De volta o Tsunami em forma de trilha sonora
Com ódio no sangue não é moda
Injeção de anfetamina na mente
É célula Al-Qaeda, a chapa é quente!

De volta o Tsunami em forma de trilha sonora
Com ódio no sangue não é moda
Injeção de anfetamina na mente
É célula Al-Qaeda, a chapa é quente!

Não queria ter minha foto impressa no Gaeco
Anexa ao dvc: Assalto a banco e sequestro
E as garrafinha de G-3 rasgando as base
Ou algemado de capuz no Depatri
Não quero ter que arrancar do meu filho a liberdade
De viver, e crescer pra depois queimar no Crack
O sonho do Futebol até mesmo da Olimpíada
O muleque que no sol corria atrás do pipa
Cresceu, infelizmente e não teve outra opção
Vai sentar o pau nos vermes, vai entrar pra facção
Vai catar mansão de rico, vai arrancar cabeça
Pra depois ser condenado e tirar um montão de cadeia
Eu quero isso! Puta que o pariu me escuta!
Pra segurança um boina verde de fuzil na rua
Estado de choque holocausto urbano
Enquanto eu to no tráfico o filho do boy tá surfando
No Havaí tirando onda de Jét
Ou então tentando escalar o monte Evereste
Gastando com joia os dollar que foi pra Genebra
O sangue que escorre na Bósnia ou na Sérvia
Não chega nem sequer ao menos uma partícula
Ao numero de vitima morta pela policia
De São Paulo ou do Rio, Brasil país do óbito
Seja bem vindo aos calabouços do ódio!

De volta o Tsunami em forma de trilha sonora
Com ódio no sangue não é moda
Injeção de anfetamina na mente
É célula Al-Qaeda a chapa é quente!

De volta o Tsunami em forma de trilha sonora
com ódio no sangue não é moda
Injeção de anfetamina na mente
É célula Al-Qaeda a chapa é quente!

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