Tekst piosenki 'Polônia' wykonawcy Eduardo Undergrass

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Sem rótulo ou marca no som, trabalhando só no requinte
Aqui sem restrição, preconceito ou alienação
Exemplo de circunstâncias que te deitam num caixão

Medo, que te faz andar sozinho
E a certeza de que alguém vai fazer isso com seu filho
Recusou a dar mão extendida, ignora a dor da ferida
O opressor ja tá virando, um egoísta genocida
Viver uma vida perdida, cercada em mesquinharia
Um jogo de carta marcada esperando ser aplaudida
Fato decorrente de uma falta de atitude
Mostrar oque se tem é mais bonito que a virtude

Preconceito, quase sempre desencadeado
Pelos pais que morriam de medo de pela família serem julgados
E sem nenhuma orientação
Condenaram eternamente a mente de seus filhos à prisão
A criança não sabe porquê, só faz porque tá na TV
O preto que trampa na tela ta sempre feliz servindo você
Realidade distorcida, história do macabro
Um negro acorrentado em um navio ancorado

500 anos se passaram, exceto no Brasil, meu caro
Socialaite de porcos disfarçados
Racismo, homofobia, sociopatas adestrados
Uma prole de olho azul de muleques mimados
Realidade alterada, ao tempo do Brasil colônia
Mas agora a fita é outra cerimônia
E injustiça é uma fita que me causa insônia
Eu quero armar contra a Alemanha
Uma vingança da polônia

E o anseio, desejo, de mudar de emprego
De receber um troco bom, não acordar mais cedo
Oque pesa na real é sempre aquele tempo
De ver os filho crescendo, esperto, longe do medo
Do cortejo fúnebre que é o colarinho branco e terno preto
A morte aqui na vila é sempre tenso
Mas eu vejo, a vontade de provar pra si mesmo
Que o canudo que o jovem abraça depois da escola
É o documento, enrolado pra arranjar um emprego
E não a nota que ele enrola e manda o pó pra dentro

A nota alta na escola, anota a cola e sai fora
São duas faces de um problema sério q há muito decola
Agora, é a hora, de botar a cara pra fora
Vencer a guerra com gelo, primeiro nóis apavora
Não chuta bola pra fora, o Brasil é uma escola

De detentos, carente de educação, oportunidade e emprego
Mai não paremo, se é pra aprender, aprendemo
Destemido, pra dentro, se destacamo, vencemo
Não me arrependo, de cada viela errada que andemo
Pra que a vida é uma escola, e a vila aprende fazendo

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